segunda-feira, 28 de abril de 2014

Grupo Oficina do Bordado da Terceira Idade



Ribeirão Preto, 28 de abril de 2014
Aconteceu hoje pela manhã, mais uma Oficina do Bordado com o grupo de Terceira Idade.

Com a presença da Assistente Social Joana Dalva, responsável pelo grupo, que explanou sobre sobre os perigos dos acidentes caseiros comuns aos idosos. A conversa surgiu a partir da exibição dos belos tapetes confeccionados pelas senhoras presentes.
Falou também, recordando os significados da Páscoa e sua vivência em família.
Dentre outros assuntos, convidou-as para a festa das Mães para a próxima segunda-feira, que acontecerá no CRAS, no jardim José Sampaio, reunindo  os dois grupos.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Os problemas de uma invasão áreas públicas

  Não é novidade para ninguém, a onda de invasões que  vem ocorrendo em nossa cidade de áreas públicas e institucionais; A que mais próximo a nós está em fase de solução, de um lado os invasores que lutam pelo direito justo de conquistar moradia digna, e por outro os moradores do bairro em questão, Jardim Planalto Verde,
 que sofrem com o conflito gerado pela vizinhança não bem vinda, e no meio disso tudo as autoridades constituídas, que buscam resolver da melhor forma possível esse que se tornou problema crônico das grandes cidades.
Imagem colhida na internet
                                
Em meio a tudo isso, fomos convidados a participar da reunião entre moradores do vizinho bairro Planalto Verde e a Administração Pública, nas figuras dos representantes da Câmara Municipal (Vereadores e Assessores), e representantes das Secretarias do Meio Ambiente,  Infra Estrutura e Moradia de nossa cidade.
                             
O encontro, foi organizado, para que os moradores, cerca de 80 pessoas, pudessem ser ouvidos, em suas maiores dificuldades, no presente conflito  gerando daí uma Carta de Intenções, o que foi proposto pelos vereadores presentes.                       

 O interessante por ter participado dessa reunião, além é claro do fato de conhecer os vizinhos e solidarizar-me com seus problemas atuais, foi verificar os pontos fracos de uma comunidade, que propicia situações de invasões, as quais  estamos sujeitos, sempre que não observamos o nosso bairro como um condomínio. Isto é: 
 Não olhamos para as áreas verdes como "nossos quintais"!  Quando permitimos ou mesmo praticamos o hábito de  descartarmos lixos e entulhos nas áreas verdes de nosso bairro. Conforme muito bem disse um dos vereadores presentes: "Só nos damos conta de que aquela área nos pertence (coletividade) quando deparamos com um problema desse teor (invasões)".  

Esta é uma realidade que precisa ser urgentemente pensada e introjetada em nossa consciência enquanto cidadãos que vivem em comunidade, porque nossa cidade cresce a olhos vistos, e é um chamariz para migrantes, que aqui chegam ou chegaram em busca de seus sonhos. 
E com os inúmeros movimentos por terra e teto, qualquer espaço mau utilizado, é passível de invasão; visto que essas pessoas estão se organizando cada vez mais,(o que de forma alguma deixa de ser algo bom, pois estão em busca de seus direitos), e nada mais forte que um grupo com uma ideia na cabeça e organizados, buscam com esse artifício (invasões), forçar os governos a solucionarem a falta de moradia e apressarem os projetos dos programas de moradia popular. No fundo, eles não querem nosso bairro, mas se chegarem ali ficarão até que esgotem todas as estratégias legais de remoção. E até que isso aconteça, estarão dispostos a lutar com todas as armas pelo intento.

As áreas verdes em nosso bairro, são áreas institucionais, de preservação ambientais, que devem ser preservadas. No nosso caso, além das poucas  praças, temos a mata ciliar que margeia o córrego, e que se apresenta bastante comprometida, pelo constante descarte de lixo e entulhos em seu contorno, além do fato de ainda receber descarga de esgoto.
Problema agravado de forma preocupante, pelo altíssimo preço cobrado pelas empresas  de caçambas, cerca de R$170, 00, o que inviabiliza muita vez os moradores, que por falta de alternativa, se utilizam do trabalhos dos carroceiros, e que estes por sua vez, retiram o material descartáveis da porta do contratante e os descartam na margem da mata, muitas vezes sobre as próprias calçadas, tornando-as inviáveis para o transito de pedestres, que consequentemente acabam tendo que dividir espaço com os carros na avenida. Sem contar com os problemas sanitários que decorrem daí. (Insetos e o risco da dengue, sempre nos assombrando). Torna-se quase impossível, para a prefeitura, dar conta de recolher todo esse material, pois teriam que dispor de equipes quase diária nesse trabalho.
                                         
O ideal, seria, penso eu,  a conscientização de toda a população, e juntos com a administração, encontrarmos um local, ou locais específicos, para o descarte temporário, e agendamento sistemático de recolha desse material. Tenho a impressão, de que até que se resolva definitivamente as pendencias burocráticas e técnicas do setor do Meio Ambiente, esta poderia ser uma solução menos comprometedora da saúde, do bem estar e do visual de nossa comunidade.
Convido a todos, para que juntos amadurecermos essa ideia, e debatermos a melhor forma de  a colocarmos em prática.

É o que tínhamos para hoje; desejando um ótimo final de semana a todos!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Reunião mensal do Conselho Local de Saúde

Mais uma vez, nos reunimos para pensar, discutir, avaliar a realidade da nossa unidade de saúde da família. 
Na verdade, ainda estamos buscando informações e posicionamento dentro do nosso contexto atual. 
                      


A questão da reforma foi um dos  focos.
 Precisamos urgentemente de uma solução neste ponto, porque nossa população cresceu e nossa unidade já não mais comporta um serviço com a qualidade que a população usuária merece. 
Os Agentes de Saúde continuam sem um espaço para realizarem seu trabalho interno.
Como é sabido, esbarramos sempre na burocracia e seus tentáculos. (Opinião minha).
Outro tema discutido, ainda foi o espaço para reiniciar o projeto da T.O. com os estagiários da Universidade.
A unidade inicia as oficinas ainda mesmo na sala de reuniões, para uma avaliação e organização inicial, visto que contaremos com novos estagiários.

                         
é impressionante e animador a quantidade de ideias apresentadas.
Recebemos a visita da coordenadora do projeto da USP, a senhora Elke Baldo, que explanou sobre os objetivos da T.O. que visa trabalhar o ser humano em situação de vulnerabilidade social. Já vislumbramos um trabalho fantástico e uma relação maravilhosa para todos os envolvidos.
Reafirmamos a disponibilidade do espaço na nossa sede, e combinamos  uma visita nas dependências, para avaliação da mesma.
                                   
O conselheiro Célio, lembrou a necessidade da regularização do conselho e a convocação da comunidade para integrar esse trabalho, que embora de caráter voluntário, é de extrema importância para o amadurecimento e o crescimento da comunidade, em força para  solucionar nossos problemas junto às autoridades da área da saúde e demais administrativas.

                                 

Célio teve também a ideia de pedir para  nossa gerente, a doutora Claudir, um quadro de informações do conselho, na recepção da unidade.
A reunião foi interrompida, pois com a forte chuva que caíra naquela hora, tivemos corte de energia elétrica.
 Nosso próximo encontro está pré marcado para a próxima primeira quinta-feira do mês de maio.