que sofrem com o conflito gerado pela vizinhança não bem vinda, e no meio disso tudo as autoridades constituídas, que buscam resolver da melhor forma possível esse que se tornou problema crônico das grandes cidades.
Imagem colhida na internet |
Em meio a tudo isso, fomos convidados a participar da reunião entre moradores do vizinho bairro Planalto Verde e a Administração Pública, nas figuras dos representantes da Câmara Municipal (Vereadores e Assessores), e representantes das Secretarias do Meio Ambiente, Infra Estrutura e Moradia de nossa cidade.
O encontro, foi organizado, para que os moradores, cerca de 80 pessoas, pudessem ser ouvidos, em suas maiores dificuldades, no presente conflito gerando daí uma Carta de Intenções, o que foi proposto pelos vereadores presentes.
O interessante por ter participado dessa reunião, além é claro do fato de conhecer os vizinhos e solidarizar-me com seus problemas atuais, foi verificar os pontos fracos de uma comunidade, que propicia situações de invasões, as quais estamos sujeitos, sempre que não observamos o nosso bairro como um condomínio. Isto é:
Não olhamos para as áreas verdes como "nossos quintais"! Quando permitimos ou mesmo praticamos o hábito de descartarmos lixos e entulhos nas áreas verdes de nosso bairro. Conforme muito bem disse um dos vereadores presentes: "Só nos damos conta de que aquela área nos pertence (coletividade) quando deparamos com um problema desse teor (invasões)".
E com os inúmeros movimentos por terra e teto, qualquer espaço mau utilizado, é passível de invasão; visto que essas pessoas estão se organizando cada vez mais,(o que de forma alguma deixa de ser algo bom, pois estão em busca de seus direitos), e nada mais forte que um grupo com uma ideia na cabeça e organizados, buscam com esse artifício (invasões), forçar os governos a solucionarem a falta de moradia e apressarem os projetos dos programas de moradia popular. No fundo, eles não querem nosso bairro, mas se chegarem ali ficarão até que esgotem todas as estratégias legais de remoção. E até que isso aconteça, estarão dispostos a lutar com todas as armas pelo intento.
As áreas verdes em nosso bairro, são áreas institucionais, de preservação ambientais, que devem ser preservadas. No nosso caso, além das poucas praças, temos a mata ciliar que margeia o córrego, e que se apresenta bastante comprometida, pelo constante descarte de lixo e entulhos em seu contorno, além do fato de ainda receber descarga de esgoto.
Problema agravado de forma preocupante, pelo altíssimo preço cobrado pelas empresas de caçambas, cerca de R$170, 00, o que inviabiliza muita vez os moradores, que por falta de alternativa, se utilizam do trabalhos dos carroceiros, e que estes por sua vez, retiram o material descartáveis da porta do contratante e os descartam na margem da mata, muitas vezes sobre as próprias calçadas, tornando-as inviáveis para o transito de pedestres, que consequentemente acabam tendo que dividir espaço com os carros na avenida. Sem contar com os problemas sanitários que decorrem daí. (Insetos e o risco da dengue, sempre nos assombrando). Torna-se quase impossível, para a prefeitura, dar conta de recolher todo esse material, pois teriam que dispor de equipes quase diária nesse trabalho.
O ideal, seria, penso eu, a conscientização de toda a população, e juntos com a administração, encontrarmos um local, ou locais específicos, para o descarte temporário, e agendamento sistemático de recolha desse material. Tenho a impressão, de que até que se resolva definitivamente as pendencias burocráticas e técnicas do setor do Meio Ambiente, esta poderia ser uma solução menos comprometedora da saúde, do bem estar e do visual de nossa comunidade.
Convido a todos, para que juntos amadurecermos essa ideia, e debatermos a melhor forma de a colocarmos em prática.
É o que tínhamos para hoje; desejando um ótimo final de semana a todos!
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