quarta-feira, 18 de junho de 2014

Pensando Ao Contrário: O Fim do Lixo Urbano – Projeto Composta São Paulo

Pensando Ao Contrário: O Fim do Lixo Urbano – Projeto Composta São Paulo: Por: Camila Gomes Victorino Mais da metade do lixo domiciliar se deve a resíduos orgânicos. Fonte: Ecomena O problema do lixo é ...





http://www.pensandoaocontrario.com.br/2013/03/fraldas-envenenando-o-planeta-e-os-bebes.html





Existem soluções para as 800 mil toneladas de lixo de fralda
por ano jogadas no planeta.
Fonte: DrFravio
Cada criança utiliza aproximadamente 6000 fraldas até os seus dois anos de idade, levando ao absurdo de 800 mil toneladas de fraldas no lixo por ano; este é o número desesperador do perigo que as fraldas descartáveis causam para o meio-ambiente. E tem mais: além de serem tantas, cada fralda leva 500 anos para se decompor, pois são constituídas de plásticos e outros componentes químicos absorventes.
Como se ainda não fosse o bastante, as fraldas não são tão inofensivas como podem parecer, tanto para o bebê, quanto para os outros seres vivos.
Muitas fraldas contêm o famoso TBT (tributilestanho), composto usado nos géis absorventes. Este componente está ligado a problemas hormonais e neurológicos e parece ter relação, também, com o câncer. Por fim, ele se concentra nos tecidos dos organismos vivos, gerando problemas imunitários e de ordem hormonal e sendo letal para organismos aquáticos.
Tóxica para o planeta, mas também para o bebê e outros
seres vivos. A fralda descartável não é uma solução, mas
um problema. Fonte: Comunidade Banco do Planeta
Reparem que não é toda fralda que contém este composto, o que poderia levar muitas pessoas a simplesmente ler o rótulo das embalagens e continuar comprando infindáveis quantidades de fraldas sem TBT. Além disso, existem fraldas conhecidas como biodegradáveis, as quais contêm amido de milho na composição do plástico, fazendo com que ele se transforme em partículas mais rapidamente.
Deve-se lembrar, entretanto, que mesmo sem o TBT, todo o material das fraldas contém pesticidas (provindos da produção da celulose), plástico - todo ele, mal ou bem derivado do petróleo - e outros materiais não naturais, que podem prejudicar a saúde de um bebê, que acabou de vir ao mundo e que não está com suas capacidades imunológicas no seu máximo potencial. Por fim, quanto ao plástico com amido de milho, não é porque ele é particulado que não continue lá. Ocupa menos espaço e chama menos atenção, mas e os lençóis freáticos e a fauna e a flora da região contaminada por estas substâncias?

Depois de tudo isso, pense bem: fraldas valem mesmo à pena?

Fraldas de pano devem ser lavadas e parecem não ser
práticas, mas não destroem o ambiente e nem
a saúde de nossos filhos.
Fonte: Fralda de pano
É fácil falar quando não se tem filhos! Imagine trocar umas três fraldas ou mais por dia cheias de fezes moles, sem o devido processamento, já que bebês recém-nascidos não apresentam o sistema digestivo maduro para liberarem fezes firmes? Eu não sou mãe, mas já troquei muitas fraldas e sei que não é agradável, mas, no nosso mundo atual, acho que o problema não é tanto o cheiro das fezes, mas sim a questão da praticidade, aquilo que é rápido e que se faz a jato! Estamos falando do seguinte procedimento: de sentir que o bebê está incomodado,de tirar a fralda em um piscar de olhos, jogar no lixo - também de plástico -, levar para o lixeiro no mesmo instante e imediatamente esquecer daquele odor insuportável e trocá-lo pelo cheiro da colônia baby, que também contém componentes provindos do petróleo!

Está na hora de mudar esta visão da praticidade imediatista! Nós queremos o melhor para nossos filhos ou para as futuras gerações! Devemos dizer não à recompensa imediata e nos focar na saúde ambiental, do planeta e até de nossas crianças!
Não é fácil ter filhos, mas se é para tê-los, que tentemos criá-los sem envenenar seu planeta e seus corpos, apenas pelo conforto imediato. Eu sei que nenhuma mãe ou pai pensa assim friamente, mas às vezes, o cansaço é tanto que nos desestimula a fazer aquilo que é correto.

Fraldas ecológicas com velcro e algodão. Respeitam a
natureza. Fonte: Tudo para seu bebê
Mas qual a alternativa? Vou falar para vocês sobre as fraldas ecológicas e já começo dizendo que elas não são aquelas meras fraldas de pano dos tempos antigos! Atualmente, as fraldas ecológicas possuem uma estrutura “fácil de montar". Elas são confortáveis e permitem que o bebê possa andar e brincar, sem que nada vaze. Elas também absorvem bem, pois contêm várias camadas de tecido de algodão! Elas não devem ser jogadas fora a cada troca, o cocô do bebê indo para o vaso sanitário e a fralda sendo lavada. Parece não ser nada prático, mas um mundo com árvores, água limpa, fauna e flora vasta e um futuro sem veneno para nossos filhos não vale este preço? Acho que vale sim!

Nós podemos lutar e decidir por um ambiente limpo para
as futuras gerações. Fonte: Salada Rosa
Fraldas ecológicas podem ser encontradas atualmente na “Morada da floresta”, mas é só pesquisar para encontrar outros locais de venda. Eles vendem pela internet e se especializaram nisso, devido à preocupação dos atuais sócios, pela saúde de seus filhos e do meio-ambiente. Elas contêm velcro para fechar e nem precisam de alfinetes como as do passado. Algumas são coloridas e por serem de algodão, tornam mais fácil a percepção dos pais de que a fralda está molhada. Ao contrário do que se acredita, as fraldas descartáveis podem absorver tanto que prejudicam a percepção dos pais para a necessidade da troca da fralda, o que faz com que o bebê fique mais horas em contato com seu xixi e fezes do que o tempo necessário, além de desidratar a pele do bebê.

Parece que é apenas um ato pequeno, mas imagine quanto lixo de menos na natureza nós evitamos de gerar? E imagine que apenas um pedacinho de ambiente ainda estará disponível para as futuras gerações!

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